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Arapongas, Paraná, Brazil
Gosto muito de animais e plantas, gosto de desenho, artesanato e artes em geral, amo ler.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Primeira semana de aulas

Passada a primeira semana de aulas na veterinária, finalmente meus horários parece que entraram nos eixos, hoje passei a manhã inteira resolvendo isso com o coordenador, mas ainda tem coisa que pode mudar. Mas o grosso já está feito!

Sinceramente sinto falta da universidade pública, achava muito mais eficiente e simples por mais problemas que pudessem acontecer as vezes. O que estou gostando da particular é a assistência mais individual que os professores vem dando, pelo menos pra mim... mas deve ser assim com todos.

No geral estou gostando, mas assustei com uns conteúdos apresentados numa das matérias, uma revisão de conteúdos apresentada.
Como entrei como portadora de diploma, peguei o curso já na metade e terei que revisar muita coisa que ja não lembro tão bem de quando estudei na Zootecnia, e outras que não sei mesmo mas que vou ter que ralar sozinha pra aprender e conseguir acompanhar as matérias que estou matriculada.

Hoje também ja me inscrevi pra fazer estágio com equinos no hospital de lá, cuja principal atividade do local é mesmo com esses animais. O fluxo é intenso e diário, o hospital é muito completo e o mais requisitado do norte do Paraná aqui na região de Londrina. Pra mim isso é ótimo ja que eu ja trabalho com esses animais e é neles que pretendo focar.

Os pequenos serão um segundo foco, mas estágios pegarei mais a frente no curso.

Por hora é isso... 


Foto pra complementar o post, Orca. A porquinha ta tão mansa e desinibida que agora descansa em cima do meu peito de boa!


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Acidente equino

E eis que na minha primeira semana de aula no curso de Medicina Veterinária, ja arrumei trabalho para o professor responsável pelo hospital da universidade, e para uma veterinária residente de lá.

A égua puro sangue inglês que chegou a dois meses com intenção de ser treinada, se acidentou e quebrou 7 vértebras da coluna na região da cernelha, joelho direito ralado até o osso e pancadas pelo corpo.

Provando que cavalo comprado em jóquei clube é uma bela merda, vem tudo traumatizado e lesado, ela não foi exceção, e eu já havia sinalizado dessas possibilidades altas aos futuros proprietários antes de efetuarem a compra.

Essa égua em questão tem o vício de bolear, bolear na linguagem coloquial do meio do cavalo significa o animal que empina e se joga de costas no chão com violência, e o gatilho pode ser literalmente qualquer coisa.

Um susto, um medo, uma pressão pra se deslocar pra algum lugar que não queira ir (e não precisa ser um local diferente ou que o animal desconheça, basta se recusar a ir de teimosia por exemplo, mesmo fazendo o mesmo percurso com frequência), ficar amarrado em algum lugar, apertar a barrigueira da sela, não querer atender aos comandos do cavaleiro montado por mais simples que sejam e sem violência... enfim, algo que não há maneira de prever quando vai ocorrer, mas o resultado certamente é um acidente feio pelo bicho e para as pessoas ao redor...

Como essa mania começa? geralmente com maus tratos no passado, que provavelmente ocorreram com a égua em questão sendo um cavalo que foi treinado e colocado pra correr... mas não há como saber ao certo... tem cavalo que desenvolve isso por outros motivos, mas os que conheci na minha vida unem o fator psicológico (teimosia, ansiedade e nervosismo altos, resistência as novidades de manejo e treinos mesmo os não violentos), ao fator de possível abuso físico em algum momento da vida antes de chegar ao meu contato....

Agora a coitada vai passar de 4 a 5 meses em baia pra se movimentar pouco e conseguir calcificar os ossos quebrados, pq não ha como imobilizar o local, e depois está inutilizada pra montaria... sendo muito ansiosa e nervosa (excluindo os fatores aprendidos de comportamento) e tendo conformação ruim de traseira e membros traseiros, também não serve para reprodução, a não ser como barriga de aluguel... mas não acho que vão usar pra esse fim...

Situação tensa, em que eu poderia ter me machucado muito se não tivesse a malícia dos muitos anos trabalhando com cavalos, para perceber uns segundos antes que a égua faria o que fez.. sai de perto a tempo... e tudo isso pq ela aguardava fora da baia no cabresto para após o banho de outro animal, ser conduzida ao redondel pra ser condicionada fisicamente.

Uma imensa dor de cabeça pra todos os envolvidos, uma pena...

 Joelho que machucou na manha seguinte, com inchaço grande.


Radiografia sendo feita na cernelha para confirmar lesão com precisão.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Novos horizontes começando

E hoje começaram as aulas do curso de Medicina Veterinária o qual me matriculei a um tempo atrás, ja era plano antigo, mas por falta de recursos e tempo não tinha como fazer.

O curso é integral, então se vc não tiver alguém que lhe dê suporte, é impossível ser um assalariado e ainda cursar veterinária cumprindo com todo o currículo + as mais de 400 horas de atividades extra curriculares para poder se formar.

Demorei a me decidir porque a gente fica pensativo em sair do emprego, ficar sem salário, depender de ajuda dos outros ainda mais porque não tenho mais vinte aninhos, mas depois de meses remoendo, minha família apoiando e direto se manifestando em me ajudar e percebendo que seria uma chance única, resolvi topar.

Pedi demissão do meu cargo público aqui na cidade e enfiei a cara.

Como ja sou formada em Zootecnia e ainda numa boa universidade pública, com bônus de 28 anos de experiência com cavalos e muitos cursos no currículo fora o universitário, pude eliminar quase 50% da grade de matérias do curso, e não entro sem saber nada na prática, o que ja vai me garantir bom desempenho em algumas atividades e estágios.

Estou animada com a ideia e vou me dedicar muito, como ja fiz na Zootecnia, para sair do curso como uma boa profissional, não só com um diploma na mão como muitos fazem. É importante salientar isso.

De resto, vamos vendo como vai ser, atualizações quando achar bacana..

Fica aí o símbolo do curso animar o post...


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Amigos são importantes!

Essa semana vieram aqui em casa amigos queridos que com a mudança de cidade, tanto minha como deles, passei a ver muito raramente. Fabio está estudando veterinária em Palotina-PR já a uns anos, e Graciele trabalha com produtos para criação de animais de produção em nutrição e viaja bastante, também mora em Jussara, e eu aqui em outra cidade.

Antes quando todos morávamos em Maringá ficava relativamente fácil combinar alguma coisa mesmo com correrias das vida, e todos montávamos, os dois foram aprendizes na equitação sob minha tutoria por um tempo, sinto muita falta daquele tempo, era muito legal!

De qualquer forma passaram por aqui pra nos visitar e foi ótimo, após minha cirurgia fiquei também uma semana em Maringá na casa de meus pais onde Mayara, Gabriela e Rene (Mayara e Gabriela também foram alunas de equitação) também foram me ver, e foi ótimo!

A vida da gente é muito boa com amigos verdadeiros, pois pra mim há bastante diferença entre amigo e colega. Colega tem de monte, amigo são poucos numa vida toda e as vezes o tempo distancia as pessoas mesmo com a amizade que nunca muda.

Acho que sou sortuda em ter amigos tão bons e também acho que eles se sintam assim a meu respeito!

Foto pra ilustrar o post...
Jane, minha égua gordinha porquinho de natal!

Até!



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Égua Puro sangue inglês (PSI)

E essa moça bonitona é a Una Grande, uma PSI que veio do jóquei clube de SP para ser re-adestrada como cavalo de sela para uma aluna minha montar e curtir o primeiro cavalo.

Um animal realmente imponente pelo tamanho e beleza, mas como sempre, apresentando vários problemas comportamentais ( e até agora suspeita de lesão no boleto de um dos pés, espero que continue só na suspeita) como praticamente tudo que vem de jóquei clube e já foi montado por lá.

Nunca vi um povo pra estragar cavalo igual nos jóqueis, lá o que querem é resultados ultra rápidos e os cavalos são iniciados muito cedo, pulando a equitação de base e ja direcionando pra loucura das corridas. O estresse é grande também pois são locais onde os cavalos ficam confinados em cocheiras a maior parte do tempo, as vezes só saindo pra treinar. Isso certamente deixa qualquer cavalo perturbado dado ao espírito gregário e nômade desse animal na natureza, sendo completamente mudado para o oposto para fins lucrativos humanos.

Esperamos que a Una consiga perder muito do que viveu lá, um passado que não sabemos o quão ruim pode ter sido, e que agora, num local completamente diferente, mais sítio, mais livre e com treinos respeitando o tempo de aprendizado dela e suas dificuldades, ela possa ser um cavalo mais cooperativo, mais calmo e mais feliz! Feliz eu sei que certamente ela ja é porque tudo ja mudou muito e para melhor na vida dela!

Está iniciando agora, passou por quase dois meses de adaptação, não foi fácil pra ela, se machucou, teve problemas de casco, se desesperou em situações bobas do cotidiano, mas agora parece bem mais tranquila.

Fica aí o registro...




quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Os outros bichos aqui de casa..

Bem, teve época que aqui em casa tivemos mais variedades de bichos e números, outras menos, mas no momento a contabilidade é:

- 3 hamsters
- 2 cachorros
- 26 porquinhos da índia
- 3 periquitos australianos

São 14 fêmeas e 12 machos de porquinho, 3 fêmeas de periquito, 2 machos e 1 fêmea de hamster, uma fêmea e um macho de cachorro.

Os cães são castrados e todos os outros bichos ficam separados por sexo, porque já temos muitos, e os roedores procriam demais. Os hamsters não mais pois ja estão todos velhinhos e minha intenção é encerrar a criação com esses aqui, ja tive muitos mas acho que cansei.

Os ´´pigs`` só procriam se nós quisermos mesmo, entáo quando acontece do ano passado pra cá é selecionado, não mais acidental ou aleatório como quando comecei a criar. Ta louco, em um ano de 3 foi pra 30, daí depois aumentou mais uns 7. Alguns morreram, outros nós doamos, mas muitos é difícil de cuidar mesmo sendo um bichinho que não da trabalho em pequeno grupo.

Vão aí fotos das periquitas:


Nós chamamos a azul maior de Zebrinha e a que está do lado é a Branquinha. Meio óbvio mas serve bem.


Essa azul é a menor delas, chamamos ela de Azulzinha mesmo.


E aqui as três, Branquinha, Azulzinha pendurada na grade e Zebrinha no poleiro.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Mais porquinhos da índia :)

Dessa vez vão as fotos dos porquinhos machos, da mesma viagem feita com todos os 26 e também os outros bichos de casa que mais tarde eu posto também.



LEGENDAS ACIMA DAS FOTOS:

Leitãozinho, o nome vem pela semelhança enorme com o bisavô dele, um preá enorme que eu tinha e já morreu que ganhei de um amigo querido lá do Mato Grosso do Sul.

Castor, esse tem sangue preá mais próximo, filho da Capivara, que era mestiça de preá com porquinho doméstico.

Vanilo, nome engraçado mas é porque quando ele nasceu era idêntico a mãe dele, a Vanila, e com o tempo depois de 10 porcos vc começa a não ter mais tanta criatividade pra nomes hehehehehe

Esquilo, este está sendo doado, assim como outros machos, filho da Marronzinha, volta e meia causa brigas e apanha dos outros. Os machos devem ser criados com espaço maior que o das fêmeas, pois brigam muito e toda vez que introduzir um novo, saiba que terá problemas por vários dias e as vezes os machucados são feios. Por isso tentamos encontrar donos e doar os machos, eles dão bastante problemas nesse sentido.

Guerreiro, era super encrenqueiro, com o tempo melhorou um pouco, mas também está para doação. Ganhou esse nome pq quando comprei ele numa pet estava quase morto, foi uma semana tomando agua e comida na seringa pq ele estava tão mal tratado que não conseguia fazer sozinho. Realmente era um porquinho que não iria ser surpresa se logo viesse a morrer. Mas aguentou firme e recuperou, como um guerreiro mesmo!


Os irmãos do Vanilo, Cafézinho e Tricolor.

 Texugo, o pai dos filhos da Vanila, e dos filhos da Raposa, fêmea que ja se foi, todos mestiços de porquinhos de pelo longo, e os filhos pegam bem a pelagem mais longa.

Cruzadinha, Vanilo e Véu.

Chantily, filho do Texugo com a Raposa.

Cruzadinha, o nome é porque ele tem as patas de cores iguals na diagonal, sendo duas pretas e duas nesse castanho amarelado da cor do pelo.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Fotos dos porquinhos da índia aqui de casa.

Eu simplesmente tenho paixão por porquinhos da índia, e esse final de ano tive tempo e estava com minha câmera semi-pro na mão, (que aliás não uso quase nunca já a uns dois anos) para poder registrar meus bichinhos que levamos na viagem, todos os 26!

Ficam aí alguns dos registros sendo a primeira foto do cercadinho móvel que fizemos para eles passarem os dias soltos, o restante são as fêmeas, temos aqui 14.

Os machos vão num segundo post, vários sendo filhos de algumas dessas fêmeas nas fotos.


LEGENDA ACIMA DE CADA FOTO:
Cercado improvisado com divisa, ao fundo os machos, mais a frente as fêmeas.

Grupo de fêmeas comendo manga

Pimenta.

Orca, a única que estava em gaiola pois estava meio adoentada de gripe e em recuperação.


Joaninha.

Pipoca, irmã da Orca e filhas da Holandesa.

Mini Joaninha, sim, esse é o nome, pela semelhança grande com a avó Joaninha, filha da Jubinha.

Holandesa, mãe da Pipoca e da Orca que tem a pelagem da mesma cor, muito parecidas.

Vanila, com essa cor diferente e provavelmente mestiça de porquinhos de pelo longo, mãe de três machos bem peludos e uma fêmea, a Jubinha.

Pinha, que puxou o pelo arrepiado de abissínio do pai, com a cor de preá da mãe que era a Capivara, ao lodo a préa Castanha.

Coxinha, filha da Jubinha, neta da Vanila.

Castanha, nossa preá, cremos que essa é verdadeira, a cor e o formato do corpinho e focinho são um pouco diferentes dos outros porquinhos. 

 Pinha, filha da Capivara, minha porquinha predileta que infelizmente não está mais entre nós. Capivara era mestiça de preá selvagem com porquinho da índia doméstico, gostamos muito dos porquinhos que saem com essas pelagens agouti de preá, tentamos conservar essa linha de sangue por aqui.

Marronzinha.

Bolinha, filha de uma porquinha abissínia preta e branca com um preá enorme que eu tinha chamado Leitão, a única filha dele viva ainda.

Bolinha e Marronzinha.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Charrete

Troquei essa charrete por aulas com um aluno, bom negócio pra mim e pra ele!

Sempre quis ter uma dessas pra futuramente ter um cavalo que eu possa ensinar a puxar pra dar umas voltinhas, é um carrinho leve pro animal conduzir e proporciona passeis bem agradáveis!

Vou reformar ela inteira, repintar e tudo mais que precisar pra ficar como nova, conforme for sobrando uns tostões.

Sonho antigo realizado!


Obrigada ao amigo e aluno Edmar pela oportunidade!