Hoje recebi o trabalho finalizado de digitalização de um desenho que fiz pra uma amiga, que estava montando um centro de Equoterapia na cidade de Marialva-PR.
Cynthia Oliveira é fisioterapeuta com atuação na equoterapia ja a muitos anos, antes mesmo de se formar ja montava cavalos e vem de uma família apaixonada por eles, por animais e com muito convívio no meio rural.
Nessa nossa região não há muitos locais que atendem esse tipo de público, então certamente o centro dela será de grande ajuda para todas as pessoas que precisam de tratamento utilizando o cavalo como ferramenta de reabilitação física e mental.
Outra vantagem é que tendo mais uma opção as pessoas vão poder ter pontos comparativos quando a um trabalho feito com qualidade, e vão começar a entender e reconhecer o melhor local, preço abusivos ou justos e claro, resultados!
Cynthia e família são pessoas muito devotas, e o centro tem um nome muito sugestivo nesse sentido. São pessoas com bons princípios, boas pessoas além de bons profissionais.
Espero que tenham muito sucesso e com certeza farei mais coisas pra ajudar na medida do possível, além do logo do centro que ao meu ver, ficou ótimo e fácil para reproduzir em camisetas, banners e outros materiais de divulgação.
Nos conhecemos no centro de equoterapia em que trabalhei por dois anos dando aulas para um grupinho de alunos no programa pré-esportivo, Cynthia ja estava lá a uns anos e seus resultados eram ótimos, trabalhando com crianças e adultos com vários tipos de diagnósticos e conseguindo melhorar a vida dessas pessoas e famílias dentro e fora do centro.
Sorte pra ela na nova empreitada!
Quem sou eu?
- Thaysa M.M.
- Arapongas, Paraná, Brazil
- Gosto muito de animais e plantas, gosto de desenho, artesanato e artes em geral, amo ler.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
90 % cercado
Boa tarde!
Bem, como disse numa postagem anterior, estávamos começando a cercar nosso pedaço de terra, ficou um pedaço pequeno aberto, onde passa a estrada ilegal feita a anos atrás pelos nossos digníssimos vizinhos, que fazem do nosso terreno um atalho, mesmo cada um tendo seu caminho próprio para uma das vias municipais oficiais perto do local... aí pra acessar a outra, e não dar uma grande volta pelo caminho certo de onde saem os carreadores das suas propriedades, eles cortam pela minha.
O pedaço ficará aberto até terminarmos os trâmites legais pra tal, e depois fecharemos, sem choro e nem vela, e se quiserem brigar judicialmente também estaremos cientes e ja preparados.
O serviço ficou ótimo, o cerqueiro trabalha muito bem e quando é assim da gosto de pagar!
O que é nosso é onde pelas fotos não se vê soja plantado. A cerca vai ficar muito mais destacada quando pintarmos, mourões brancos com pontinhas vermelhas.
Vermelho é minha cor predileta e também será uma das marcas registradas do local.
Por hora é isso!!
Abraços a todos.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Primeira montada
E hoje foi o dia dele, King Ibn Kamaro JAL (Puro sangue árabe).
Depois de meses tentando fazer esse cara pegar mais massa pra não sentir quando fosse montar de fato, hoje foi o dia da primeira montada.
Como esperado, sem pulos nem birras, um cavalo muito macio nos andamentos e certamente será um ótimo cavalo de sela depois de melhor trabalhado. O King é um doce de cavalo, uma índole ótima, puxada dos pais que eu conheço também a mais de 18 anos, o nascimento dele foi planejado e também o último filho dos dois cavalos que ja estão velhos e com problemas de saúde.
Claro que esse resultado não veio do nada, ele está sendo treinado em guia com e sem os equipamentos ja a meses, isso adianta o serviço quando se monta pelas primeiras vezes e também condiciona o animal fisicamente para aguentar o peso extra do cavaleiro e também o trabalho muscular e aeróbico dos exercícios.
Ta aí o resultado, muitíssimo satisfeita estou eu e também o proprietário.
Até mais!
Depois de meses tentando fazer esse cara pegar mais massa pra não sentir quando fosse montar de fato, hoje foi o dia da primeira montada.
Como esperado, sem pulos nem birras, um cavalo muito macio nos andamentos e certamente será um ótimo cavalo de sela depois de melhor trabalhado. O King é um doce de cavalo, uma índole ótima, puxada dos pais que eu conheço também a mais de 18 anos, o nascimento dele foi planejado e também o último filho dos dois cavalos que ja estão velhos e com problemas de saúde.
Claro que esse resultado não veio do nada, ele está sendo treinado em guia com e sem os equipamentos ja a meses, isso adianta o serviço quando se monta pelas primeiras vezes e também condiciona o animal fisicamente para aguentar o peso extra do cavaleiro e também o trabalho muscular e aeróbico dos exercícios.
Ta aí o resultado, muitíssimo satisfeita estou eu e também o proprietário.
Até mais!
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Dia de vitória
A algum tempo atrás conseguimos eu e minha família, reinvestir o dinheiro de um imóvel em outro, vendeemos uma casa e compramos um alqueire e pouco de terra.
Do início desse ano pra cá, as coisas vem vindo devagar, lá ainda não há construções e os planos são de um dia morar lá, ter meus cavalos, outros animais, jardim, horta e mais que tudo, a paz que as cidades não conseguem proporcionar em relação ao campo.
Quem me conhece sabe que o sonho da minha vida sempre foi ir pra um sítio, e lá fazer meus projetos, acontece que no local passa uma estrada irregular feita pelos vizinhos, e usada por eles pra encurtar caminho pra via municipal que passa do lado do meu lote.
Detalhe é que todos eles tem acesso a via municipal de cima (pois são duas próximas, saindo cada uma numa rodovia de saída da cidade depois na parte que vira alfalto) por suas próprias terras, mas pra não ter que dar uma volta maior por ela e chegar na via que passa ao lado do meu terreno, eles cortam por dentro dele.
lá não havia cerca, e agora felizmente nessa sexta ja vamos começar a fazer, e mesmo que por hora o local da estrada vai continuar aberto, ja é uma grande vitória saber que todos da região vão ver que ali tem dono, que os novos donos não vão deixar no mato como tava e também ja estão deixando claro o quão indesejavel é o vizinho invadir os limites dos marcos de divisa com o trator sem autorização, só pra poder ter uns metros a mais de colheita.
Passando a cerca acaba muito da festa, a estrada ainda teremos que resolver e provavelmente vai virar caso de justiça, mas o resto ja está a todo vapor!
Bem, com essa história do fechamento da estrada e o que os vizinhos ja andaram falando sabemos que estamos cercados de gente oportunista e sem nenhum tipo de bom senso, que querem mesmo é usar e ganhar em cima dos outros e se pra isso der pra burlar a lei, invadir o espaço e dificultar as coisas pros outros, eles fazem mesmo!
Foto pra completar o post...
Um dos cavalos que venho treinando esse ano, King Ibn Kamaro JAL
Do início desse ano pra cá, as coisas vem vindo devagar, lá ainda não há construções e os planos são de um dia morar lá, ter meus cavalos, outros animais, jardim, horta e mais que tudo, a paz que as cidades não conseguem proporcionar em relação ao campo.
Quem me conhece sabe que o sonho da minha vida sempre foi ir pra um sítio, e lá fazer meus projetos, acontece que no local passa uma estrada irregular feita pelos vizinhos, e usada por eles pra encurtar caminho pra via municipal que passa do lado do meu lote.
Detalhe é que todos eles tem acesso a via municipal de cima (pois são duas próximas, saindo cada uma numa rodovia de saída da cidade depois na parte que vira alfalto) por suas próprias terras, mas pra não ter que dar uma volta maior por ela e chegar na via que passa ao lado do meu terreno, eles cortam por dentro dele.
lá não havia cerca, e agora felizmente nessa sexta ja vamos começar a fazer, e mesmo que por hora o local da estrada vai continuar aberto, ja é uma grande vitória saber que todos da região vão ver que ali tem dono, que os novos donos não vão deixar no mato como tava e também ja estão deixando claro o quão indesejavel é o vizinho invadir os limites dos marcos de divisa com o trator sem autorização, só pra poder ter uns metros a mais de colheita.
Passando a cerca acaba muito da festa, a estrada ainda teremos que resolver e provavelmente vai virar caso de justiça, mas o resto ja está a todo vapor!
Bem, com essa história do fechamento da estrada e o que os vizinhos ja andaram falando sabemos que estamos cercados de gente oportunista e sem nenhum tipo de bom senso, que querem mesmo é usar e ganhar em cima dos outros e se pra isso der pra burlar a lei, invadir o espaço e dificultar as coisas pros outros, eles fazem mesmo!
Foto pra completar o post...
Um dos cavalos que venho treinando esse ano, King Ibn Kamaro JAL
sábado, 9 de dezembro de 2017
Voltando aos poucos a desenhar
Ta aí uma coisa que sempre gostei muito simplesmtne fui parando, especialmente depois que saí do grupo de artes visuais da universidade, o qual ja fazia parte desde 2009. Saí pq mudei de cidade, ficou inviável continuar, mas sinto uma falta danada, minha professora, Tânia Regina Machado é um inspiração em todos os sentidos, além de uma artista plástica fantástica, é uma pessoa de caráter, honestidade e determinação absurdas!
Esse desenho fiz pensando em um cavalo que conheci desde que comecei a ir pra Itapira-SP em 2009, e até 2014 ele sempre estava por lá quando voltava ano após ano. Fui acompanhando sua progressão nos treinos, sua mudaça de pelagem de cinzento pra cada vez mais branco, e suas mudanças físicas (mais gordo, mais magro, mais forte ou fraco... dependia das rotinas dele nas épocas que eu podia viajar pra lá).
Técnica usada foi o Pastel sobre papel, não domino, estou longe disso e sozinha sem acompanhamento profissional fica mais difícil, mas vou melhorar os resultados mais e mais, conforme se usa o material vai-se pegando o jeito... por hora, foi o que deu pra fazer, não consegui o nível de detalhamento que queria pq ainda não domino, e pq escolho o tamanho A4, desenhos maiores possibilitam mais detalhes.
Espero que gostem!
Abraços a todos.
Esse desenho fiz pensando em um cavalo que conheci desde que comecei a ir pra Itapira-SP em 2009, e até 2014 ele sempre estava por lá quando voltava ano após ano. Fui acompanhando sua progressão nos treinos, sua mudaça de pelagem de cinzento pra cada vez mais branco, e suas mudanças físicas (mais gordo, mais magro, mais forte ou fraco... dependia das rotinas dele nas épocas que eu podia viajar pra lá).
Técnica usada foi o Pastel sobre papel, não domino, estou longe disso e sozinha sem acompanhamento profissional fica mais difícil, mas vou melhorar os resultados mais e mais, conforme se usa o material vai-se pegando o jeito... por hora, foi o que deu pra fazer, não consegui o nível de detalhamento que queria pq ainda não domino, e pq escolho o tamanho A4, desenhos maiores possibilitam mais detalhes.
Espero que gostem!
Abraços a todos.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Alunos humanos e alunos equinos
Como alguns sabem, eu dou aulas de montaria/equitação clássica, e também faço adestramento de cavalos e iniciação de potros.
A maioria dos cavalos que monto são cavalos que precisam de algum tipo de reabilitação, ou seja, passaram por traumas, ou não foram bem treinados e apresentam reações ruins durante suas atividades com os cavaleiros, ou possuem lesões que precisam de exercícios específicos para ajudar no processo de melhora/cura... cavalos novos as vezes aparecem, aqueles que não sabem nada e a gente inicia do zero com a desensibilização do corpo e colocação dos equipamentos, depois la pra frente as primeiras montadas.
Para se montar animais que tem problemas mais específicos e traumas a equitação do cavaleiro tem que ser mais apurada, o nível técnico precisa existir junto da experiência de vida prática com cavalos, caso contrário o cavaleiro corre o risco de fazer o que outros ja fizeram, montar por um tempo, não resolver os problemas e ainda intensificar o que ja existia ou até criar mais problemas. São os chamados ´´cavalos redomões``.
Esses cavalos podem sim se recuperar, mas precisam de paciência numa dose muito maior e compreensão de etologia (comportamento equino). Pare pra pensar, chega um bicho la adulto, vc não conhece o passado dele, não faz ideia do que ja fizeram com ele, mas sabe que tem problemas.. as vezes algum detalhe sobre o que ele faz é passado pelo proprietário que ali está pra te contratar, mesmo assim são as palavras do humano, o que é muito diferente do que o cavalo sente na verdade...
Então vc parte do zero, o único suporte que vc tem são suas habilidades físicas e seu conhecimento teórico e prático do negócio, o resto é um tiro no escuro que vc só vai começar a desvendar quando pegar pra fazer o serviço. Isso as vezes pode ter expor a perigos, afinal um bicho traumatizado de uns 500 kg pode no desespero te machucar feio.... acho que tem que ser um pouquinho maluco pra fazer esse tipo de trabalho, mas não idiota!
Não cabe orgulho nesse serviço, do tipo que uns fazem, querendo provar sua masculinidade se dizendo brutos, que pegam qualquer cavalo e destroem se for preciso pra que eles façam o que quiserem que façam (a maioria dos cavalos chamados de redomão, vem das mão de gente imbecil assim), independente do perigo do animal se machucar e da pessoa também. Isso pra mim não passa de pura ignorância em amplo sentido.
Afinal, se fosse preciso força e brutalidade, eu sendo mulher com 54 kg de peso jamais conseguiria montar um cavalo, domar um cavalo, corrigir um cavalo e tudo mais que se faz com cavalos. Cavalos não são grandes bestas insanas prontas pra sair matando pessoas poxa!??!!
São animais extremamente sensíveis e sensitivos, o que eles precisam é justamente do contrário do que relatei acima, que é infelizmente muito comum.
Parem pra pensar sobre mais uma observação:
Todos os esportes do mundo praticamente são divididos em categorias entre masculino e feminino, mesmo que a função seja a mesma, e em cada categoria vai mudar alguns detalhes pq os corpos dos homens são diferentes dos corpos das mulheres e a maneira como desempenham pode mudar dependendo da atividade certo?
OS ÚNICOS ESPORTES EM QUE NÃO HA DIVISÃO DE CATEGORIA POR SEXO DO HUMANO, SÃO OS ESPORTES EQUESTRES.
Basta pra perceber que não tem nada sobre machismo, orgulho, força e brutalidade no negócio???
Pensando nisso tudo, volta-se novamente a técnica, ao conhecimento dos comportamentos, as limitações dos dois atletas que devem ser respeitadas, e as capacidades físicas e mentais que devem ser somadas (daí vem o conceito de conjunto no hipismo), não divididas colocando o homem num pedestal e o cavalo como ser subserviente...
Quando ensino meus cavalos tenho maximo respeito por eles, e mostro que devem me respeitar também com firmeza quando necessário, mas jamais com brutalidade!
Quando ensino meus alunos humanos, passo pra eles esses conceitos, de forma que uma cosciência de respeito ao cavalo entre junto e com a mesma importância que as técnicas que estão aprendendo nas aulas.
Os cavalos fizeram tanto por mim, eu amo tanto esses bichos que percebi ao longo dos anos que o que posso fazer de melhor por eles, é justamente ensinar as pessoas a respeitá-los e trabalhá-los da melhor maneira possível. Afinal eu ensinando um cavalo farei diferença na vida daquele cavalo, mas se eu ensinar bem uma pessoa, ela fará diferença na vida de todos os cavalos que montar ao longo da vida. O alcance é muito maior!
Vão aí algumas fotos, e espero que pensem sobre esse texto, ele contém elementos que demorei anos pra perceber com as experiências de vida que tive, com as muitas pessoas com quem convivi e principalmente, com os cavalos, minha maior escola!
Maria Fernanda, aluna que ficou de 2009 até 2017 comigo, ainda nos falamos e eu dou uns auxílios, mas como me mudei de cidade, tivemos que parar os encontros semanais.
Sérgio e seu lusitano Jaguar, cavalo novo indo muito bem nos treinos, faço acompanhamento dele passando as técnicas e correções e o Sergio executa até o próximo encontro de tempos em tempos, tem evoluído muito bem!!
Edmar, meu mais novo aluno de equitação aqui na nova cidade, ja conseguindo superar alguns traumas e com desempenho rápiudo, e seu cavalo Bill.
Mayara e Apache, hoje ja aposentado, mas posso dizer que um dos melhores e mais marcantes cavalos que ja montei, certamente com a melhor dona que pude arrumar pra ele!
Felipe e JP, duplinha que me dava muito felicidade nas aulas.
Gabriel, que apesar de pouco tempo que pudemos montar, teve uma progressão muito boa! Na foto no pônei do amigo Daniel.
Gabriela, que apesar do pouco tempo gostou pra caramba de conhecer cavalos e ja aprendeu algumas coisas a respeito comigo hehehe
Davi, manhoso, medroso mas que também aprendeu o básico bem certinho durante os meses que montou.
Beatriz, sem sombra de dúvida a aluna mais metódica e disciplinada que ja tive, não tem como não se orgulhar, foram anos muito bons!
Gracielle, uma amiga muito querida, com muita habilidade, uma pena que nossas vidas estudantis minavam tanto o tempo pra montar mais!
Helena, começou com bastante medo, quando paramos ja estava fazendo vários exercícios sozinha e muito bem! Ela e a família, pessoas maravilhosas!!
Douglas, um exemplo de superação, foram dois anos no centro de Equoterapia superando muitas dificuldades físicas, mas o empenho bateu tudo!! Saudade da época.
Gustavo, aloprado, me acompanhava nas loucuras com os cavalos, muito habilidoso e ausente de medo, maluquinho igual eu!
Pablo, umas das pessoas mais corretas e honestas que ja conheci, e com uma força de vontade fantástica, mesmo com o problema não diagnosticado muscular, conseguiu um desempenho ótimo, sainda da equoterapia pra virar aluno de equitação regular após uns anos! Saudade
Fábio, hoje cursando veterinária, ja na reta final, começou como aprendiz de tudo, passou pra aluno de equitação, consegui um emprego de ajudante geral na escolinha pra ele, cara absurdamente empenhado e com determinação! Gente que vale a pena conhecer!
E teve mais gente ao longo dos 15 anos que decidi me dedicar ao ensino, fica o abraço imenso e a consideração pelo que aprendi com todos os alunos também!
Essa turma, em maioria, esteve comigo entre os anos de 2009 e início de 2017 no Parque de Exposições de Maringá, onde fiquei até me mudar pra outra cidade. Agora iniciando do zero por aqui mas ja com alguns resultados e com contato e acessoria ainda para a maioria desses alunos que considero amigos também!
Abraços a todos!
A maioria dos cavalos que monto são cavalos que precisam de algum tipo de reabilitação, ou seja, passaram por traumas, ou não foram bem treinados e apresentam reações ruins durante suas atividades com os cavaleiros, ou possuem lesões que precisam de exercícios específicos para ajudar no processo de melhora/cura... cavalos novos as vezes aparecem, aqueles que não sabem nada e a gente inicia do zero com a desensibilização do corpo e colocação dos equipamentos, depois la pra frente as primeiras montadas.
Para se montar animais que tem problemas mais específicos e traumas a equitação do cavaleiro tem que ser mais apurada, o nível técnico precisa existir junto da experiência de vida prática com cavalos, caso contrário o cavaleiro corre o risco de fazer o que outros ja fizeram, montar por um tempo, não resolver os problemas e ainda intensificar o que ja existia ou até criar mais problemas. São os chamados ´´cavalos redomões``.
Esses cavalos podem sim se recuperar, mas precisam de paciência numa dose muito maior e compreensão de etologia (comportamento equino). Pare pra pensar, chega um bicho la adulto, vc não conhece o passado dele, não faz ideia do que ja fizeram com ele, mas sabe que tem problemas.. as vezes algum detalhe sobre o que ele faz é passado pelo proprietário que ali está pra te contratar, mesmo assim são as palavras do humano, o que é muito diferente do que o cavalo sente na verdade...
Então vc parte do zero, o único suporte que vc tem são suas habilidades físicas e seu conhecimento teórico e prático do negócio, o resto é um tiro no escuro que vc só vai começar a desvendar quando pegar pra fazer o serviço. Isso as vezes pode ter expor a perigos, afinal um bicho traumatizado de uns 500 kg pode no desespero te machucar feio.... acho que tem que ser um pouquinho maluco pra fazer esse tipo de trabalho, mas não idiota!
Não cabe orgulho nesse serviço, do tipo que uns fazem, querendo provar sua masculinidade se dizendo brutos, que pegam qualquer cavalo e destroem se for preciso pra que eles façam o que quiserem que façam (a maioria dos cavalos chamados de redomão, vem das mão de gente imbecil assim), independente do perigo do animal se machucar e da pessoa também. Isso pra mim não passa de pura ignorância em amplo sentido.
Afinal, se fosse preciso força e brutalidade, eu sendo mulher com 54 kg de peso jamais conseguiria montar um cavalo, domar um cavalo, corrigir um cavalo e tudo mais que se faz com cavalos. Cavalos não são grandes bestas insanas prontas pra sair matando pessoas poxa!??!!
São animais extremamente sensíveis e sensitivos, o que eles precisam é justamente do contrário do que relatei acima, que é infelizmente muito comum.
Parem pra pensar sobre mais uma observação:
Todos os esportes do mundo praticamente são divididos em categorias entre masculino e feminino, mesmo que a função seja a mesma, e em cada categoria vai mudar alguns detalhes pq os corpos dos homens são diferentes dos corpos das mulheres e a maneira como desempenham pode mudar dependendo da atividade certo?
OS ÚNICOS ESPORTES EM QUE NÃO HA DIVISÃO DE CATEGORIA POR SEXO DO HUMANO, SÃO OS ESPORTES EQUESTRES.
Basta pra perceber que não tem nada sobre machismo, orgulho, força e brutalidade no negócio???
Pensando nisso tudo, volta-se novamente a técnica, ao conhecimento dos comportamentos, as limitações dos dois atletas que devem ser respeitadas, e as capacidades físicas e mentais que devem ser somadas (daí vem o conceito de conjunto no hipismo), não divididas colocando o homem num pedestal e o cavalo como ser subserviente...
Quando ensino meus cavalos tenho maximo respeito por eles, e mostro que devem me respeitar também com firmeza quando necessário, mas jamais com brutalidade!
Quando ensino meus alunos humanos, passo pra eles esses conceitos, de forma que uma cosciência de respeito ao cavalo entre junto e com a mesma importância que as técnicas que estão aprendendo nas aulas.
Os cavalos fizeram tanto por mim, eu amo tanto esses bichos que percebi ao longo dos anos que o que posso fazer de melhor por eles, é justamente ensinar as pessoas a respeitá-los e trabalhá-los da melhor maneira possível. Afinal eu ensinando um cavalo farei diferença na vida daquele cavalo, mas se eu ensinar bem uma pessoa, ela fará diferença na vida de todos os cavalos que montar ao longo da vida. O alcance é muito maior!
Vão aí algumas fotos, e espero que pensem sobre esse texto, ele contém elementos que demorei anos pra perceber com as experiências de vida que tive, com as muitas pessoas com quem convivi e principalmente, com os cavalos, minha maior escola!
Maria Fernanda, aluna que ficou de 2009 até 2017 comigo, ainda nos falamos e eu dou uns auxílios, mas como me mudei de cidade, tivemos que parar os encontros semanais.
Sérgio e seu lusitano Jaguar, cavalo novo indo muito bem nos treinos, faço acompanhamento dele passando as técnicas e correções e o Sergio executa até o próximo encontro de tempos em tempos, tem evoluído muito bem!!
Edmar, meu mais novo aluno de equitação aqui na nova cidade, ja conseguindo superar alguns traumas e com desempenho rápiudo, e seu cavalo Bill.
Mayara e Apache, hoje ja aposentado, mas posso dizer que um dos melhores e mais marcantes cavalos que ja montei, certamente com a melhor dona que pude arrumar pra ele!
Felipe e JP, duplinha que me dava muito felicidade nas aulas.
Gabriel, que apesar de pouco tempo que pudemos montar, teve uma progressão muito boa! Na foto no pônei do amigo Daniel.
Gabriela, que apesar do pouco tempo gostou pra caramba de conhecer cavalos e ja aprendeu algumas coisas a respeito comigo hehehe
Davi, manhoso, medroso mas que também aprendeu o básico bem certinho durante os meses que montou.
Beatriz, sem sombra de dúvida a aluna mais metódica e disciplinada que ja tive, não tem como não se orgulhar, foram anos muito bons!
Gracielle, uma amiga muito querida, com muita habilidade, uma pena que nossas vidas estudantis minavam tanto o tempo pra montar mais!
Helena, começou com bastante medo, quando paramos ja estava fazendo vários exercícios sozinha e muito bem! Ela e a família, pessoas maravilhosas!!
Douglas, um exemplo de superação, foram dois anos no centro de Equoterapia superando muitas dificuldades físicas, mas o empenho bateu tudo!! Saudade da época.
Gustavo, aloprado, me acompanhava nas loucuras com os cavalos, muito habilidoso e ausente de medo, maluquinho igual eu!
Pablo, umas das pessoas mais corretas e honestas que ja conheci, e com uma força de vontade fantástica, mesmo com o problema não diagnosticado muscular, conseguiu um desempenho ótimo, sainda da equoterapia pra virar aluno de equitação regular após uns anos! Saudade
Fábio, hoje cursando veterinária, ja na reta final, começou como aprendiz de tudo, passou pra aluno de equitação, consegui um emprego de ajudante geral na escolinha pra ele, cara absurdamente empenhado e com determinação! Gente que vale a pena conhecer!
E teve mais gente ao longo dos 15 anos que decidi me dedicar ao ensino, fica o abraço imenso e a consideração pelo que aprendi com todos os alunos também!
Essa turma, em maioria, esteve comigo entre os anos de 2009 e início de 2017 no Parque de Exposições de Maringá, onde fiquei até me mudar pra outra cidade. Agora iniciando do zero por aqui mas ja com alguns resultados e com contato e acessoria ainda para a maioria desses alunos que considero amigos também!
Abraços a todos!
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domingo, 3 de dezembro de 2017
Meu trabalho com os cavalos e alunos
Bem, para quem não sabe, eu sou instrutora de equitação e faço iniciação e adestramento de cavalos, tudo com base na equitação clássica, mais precisamente adestramento clássico (dressage), que é uma modalidade esportiva, mas acima de tudo um estilo de trabalho com base teórica e prática secular, que teve seu início no século 16 na Europa.
Aqui no Brasil poucas pessoas praticam, ensinam e competem nessa área em relação a outros esportes equestres como o salto por exemplo, que é unânime em público e adeptos. Comecei no salto em 1990, fiz uns 4 anos de aulas e competi também, depois segui por mais 6 anos até parar com a modalidade.
Decidi trabalhar nessa linha clássica pois não acredito que métodos mais modernos sejam capazes de substituir séculos de tentativa e erros, sendo anotados, conservados ou eliminados e repassados para as novas gerações... e assim sucessivamente coletando dados e anotando o que funciona e principalmente, os porques de funcionar ou não determinadas abordagens.
O mais interesssante é que no adestramento clássico o ponto chave é a qualidade de vida do cavalo junto da do cavaleiro, o animal é colocado num pedestal, presta-se atenção no que é bom pra ele, usa-se a biomecânica dele e do cavaleiro a favor dos movimentos, tudo de forma gradativa, respeitando a fisiologia do exercício e o tempo necessário para o desenvolvimento dos organismos, com isso evitando lesões e aumentando muito a vida útil do cavalo nas pistas, na reprodução e na vida em geral.
Os métodos modernos as vezes acertam, muitas vezes podem mostrar um resultado mais rápido, porém não sem comprometer a saúde do cavalo... cedo ou tarde os problemas aparecem, e salvo raros os métodos amigos do cavalo, a maioria visa marketing pessoal de quem os está apresentando. Como eu não gosto disso, decidi por estudar os métodos clássicos, quando digo estudar, é sentar a bunda na cadeira e ler mesmo, comprar materiais teóricos confiáveis e aprender mais sobre fisiologia, anatomia, biomecânica e psicologia do cavalo, tudo isso unido ao cavaleiro que também tem que ser colocado como atleta na história, e devidos conhecimentos do corpo são necessários para que o instrutor possa compreender e depois passar o conhecimento nas aulas e nos treinos.
Maioria do pessoal que se mete a dar aulas de montaria no Brasil aprendeu via senso comum e observação, uma ou outra palestra, workshops ou cursos de poucos dias (poucos fazerm cursos ainda infelizmente)... ou então ganham algumas provas de alguma coisa e ja saem por aí se entitulando treinadores, domadores e ´´professores`` de equitação.
Não há nível técnico de qualidade, o que resulta em alunos pobres na montaria, que vão desempenhar bem até certo ponto mas depois vão estagnar, deixando de ganhar as provinhas que tanto queriam e por fim, culpando o coitado do cavalo, alegando que quem não faz o serviço direito é o animal.
Cansei de ver isso, cansei também de ver gente parar de montar porque a abordagem do instrutor era ruim, não respeitava a individualidade da pessoa, não respeitava o fator limitante chamado medo, não respeitava a idade do praticante e suas diferenças físicas e cognitvas ( dar aulas para uma criança e pra um adulto são coisas muito diferentes, por mais que o objetivo seja o mesmo, a aboradagem muda muito).
Cansei de ver aluno que ja se acha avançado judiar de cavalo, espancar, lesar por fazer as coisas todas erradas, estafar o animal porque não se importa com a hora de parar contanto que esteja divertido...
ALUNO DE EQUITAÇÃO COM PROFESSOR DE VERDADE NÃO FAZ ESSAS COISAS!
Digo isso com convicçao pois na equitação clássica, o cavalo não é visto como máquina, os erros do cavalo são todos reflexos das atitudes do cavaleiro, e a consciência de que deve-se buscar o nível técnico adequado antes de tentar coisas novas é criada nas aulas com auxílio do professor. O professor coordena os treinos do cavalo do aluno, o aluno monta com acompanhamento do professor, não importa se é proprietário ou se usa os cavalos da escola, o professor é respeitado e escutado e os cavalos não são submetidos as esforços sem acompanhamento.
Sob minha supervisão essas coisas sempre foram deixadas bem claras desde o início, e quem não se enquadra, sem ressentimentos, pode buscar outro profissional.
Eu levo muito a sério o que faço e sigo a risca o que vejo que funciona, que não machuca ninguém, que zela por todas as vidas envolvidas, portanto existem sim regras e elas devem ser respeitadas.
O aprendizado da equitação leva tempo e necessita de dedicação, alunos não comprometidos não vão bem em aulas de equitação, alunos cujos pais interferem nas aulas também costumam ter ou dar problemas, alunos proprietários que não compreendem que a posse de um animal não faz deles profissionais na área e querem impor suas vontades ao profissional de fato contratado para conduzir os trabalhos sempre são um problema para qualquer instrutor.... essas são reclamações gerais que a anos escuto de várias pessoas que dão instruções de montaria em diversas modalidades.
Sempre digo que uma boa conversar desde o primeiro dia ajuda muito e estabelece os limites e o respeito necessários, mas que realmente lidar com o cavalo é a parte mais fácil do trabalho hehehehehe
Outra coisa que decidi não fazer com meus alunos é gritar com eles, agredir verbalmente deixando a pessoa constrangida e com medo.. essas são práticas muito comuns em hípicas e estabelecimentos com base militar, eu acho isso um bela de uma bosta falando a real!
Ser firme não tem nada a ver com ser bruto, ignorante, incompreensivo com os praticantes e com os animais.
Eu passei por essas coisas e além de não gostar ela atrasaram meu desenvolvimento por alguns traumas que tive durante a aprendizagem, ainda mais porque comecei bem cedo, não funcionou pra mim, não funcionava pra muitos alunos e eu via isso. Carreguei comigo o que funcionava, e o resto vai pro lixo mesmo, não passo pra frente!
As pessoas devem ser respeitadas e seu tempo de aprendizagem também, então optei por aulas individuais e não em grandes turmas na pista.
Ganha menos dinheiro Thaysa! Sim, ganha menos dinheiro, mas a qualidade aumenta absurdamente e os alunos não saem, não escolhem outro professor e vão embora, isso ando vendo ja a 15 anos, e eu prefiro pois sei que a pessoa se sente bem nas aulas, conta os dias pra ir montar, se empolga, se esforça mais, e por fim sempre agradece muito! O reconhecimento é o que mais me move no que faço e isso sempre tive de sobra! Pode não me deixar rica, mas me deixa muito feliz!!
Enfim, acho que ja falei demais...
vão algumas todos de cavalos que gostei muito de montar...
Xilofone do TOP - lusitano
Kamaro LM - árabe
Moniq You Bet - Paint Horse
Apache - árabe x paint horse
Vulcão DMJ - lusitano
Raça Friesian - não me lembro o nome dele
Champ - clydesdale
Jane, minha éguinha - árabe x QM
Abraços a todos!
Até a próxima!!
Aqui no Brasil poucas pessoas praticam, ensinam e competem nessa área em relação a outros esportes equestres como o salto por exemplo, que é unânime em público e adeptos. Comecei no salto em 1990, fiz uns 4 anos de aulas e competi também, depois segui por mais 6 anos até parar com a modalidade.
Decidi trabalhar nessa linha clássica pois não acredito que métodos mais modernos sejam capazes de substituir séculos de tentativa e erros, sendo anotados, conservados ou eliminados e repassados para as novas gerações... e assim sucessivamente coletando dados e anotando o que funciona e principalmente, os porques de funcionar ou não determinadas abordagens.
O mais interesssante é que no adestramento clássico o ponto chave é a qualidade de vida do cavalo junto da do cavaleiro, o animal é colocado num pedestal, presta-se atenção no que é bom pra ele, usa-se a biomecânica dele e do cavaleiro a favor dos movimentos, tudo de forma gradativa, respeitando a fisiologia do exercício e o tempo necessário para o desenvolvimento dos organismos, com isso evitando lesões e aumentando muito a vida útil do cavalo nas pistas, na reprodução e na vida em geral.
Os métodos modernos as vezes acertam, muitas vezes podem mostrar um resultado mais rápido, porém não sem comprometer a saúde do cavalo... cedo ou tarde os problemas aparecem, e salvo raros os métodos amigos do cavalo, a maioria visa marketing pessoal de quem os está apresentando. Como eu não gosto disso, decidi por estudar os métodos clássicos, quando digo estudar, é sentar a bunda na cadeira e ler mesmo, comprar materiais teóricos confiáveis e aprender mais sobre fisiologia, anatomia, biomecânica e psicologia do cavalo, tudo isso unido ao cavaleiro que também tem que ser colocado como atleta na história, e devidos conhecimentos do corpo são necessários para que o instrutor possa compreender e depois passar o conhecimento nas aulas e nos treinos.
Maioria do pessoal que se mete a dar aulas de montaria no Brasil aprendeu via senso comum e observação, uma ou outra palestra, workshops ou cursos de poucos dias (poucos fazerm cursos ainda infelizmente)... ou então ganham algumas provas de alguma coisa e ja saem por aí se entitulando treinadores, domadores e ´´professores`` de equitação.
Não há nível técnico de qualidade, o que resulta em alunos pobres na montaria, que vão desempenhar bem até certo ponto mas depois vão estagnar, deixando de ganhar as provinhas que tanto queriam e por fim, culpando o coitado do cavalo, alegando que quem não faz o serviço direito é o animal.
Cansei de ver isso, cansei também de ver gente parar de montar porque a abordagem do instrutor era ruim, não respeitava a individualidade da pessoa, não respeitava o fator limitante chamado medo, não respeitava a idade do praticante e suas diferenças físicas e cognitvas ( dar aulas para uma criança e pra um adulto são coisas muito diferentes, por mais que o objetivo seja o mesmo, a aboradagem muda muito).
Cansei de ver aluno que ja se acha avançado judiar de cavalo, espancar, lesar por fazer as coisas todas erradas, estafar o animal porque não se importa com a hora de parar contanto que esteja divertido...
ALUNO DE EQUITAÇÃO COM PROFESSOR DE VERDADE NÃO FAZ ESSAS COISAS!
Digo isso com convicçao pois na equitação clássica, o cavalo não é visto como máquina, os erros do cavalo são todos reflexos das atitudes do cavaleiro, e a consciência de que deve-se buscar o nível técnico adequado antes de tentar coisas novas é criada nas aulas com auxílio do professor. O professor coordena os treinos do cavalo do aluno, o aluno monta com acompanhamento do professor, não importa se é proprietário ou se usa os cavalos da escola, o professor é respeitado e escutado e os cavalos não são submetidos as esforços sem acompanhamento.
Sob minha supervisão essas coisas sempre foram deixadas bem claras desde o início, e quem não se enquadra, sem ressentimentos, pode buscar outro profissional.
Eu levo muito a sério o que faço e sigo a risca o que vejo que funciona, que não machuca ninguém, que zela por todas as vidas envolvidas, portanto existem sim regras e elas devem ser respeitadas.
O aprendizado da equitação leva tempo e necessita de dedicação, alunos não comprometidos não vão bem em aulas de equitação, alunos cujos pais interferem nas aulas também costumam ter ou dar problemas, alunos proprietários que não compreendem que a posse de um animal não faz deles profissionais na área e querem impor suas vontades ao profissional de fato contratado para conduzir os trabalhos sempre são um problema para qualquer instrutor.... essas são reclamações gerais que a anos escuto de várias pessoas que dão instruções de montaria em diversas modalidades.
Sempre digo que uma boa conversar desde o primeiro dia ajuda muito e estabelece os limites e o respeito necessários, mas que realmente lidar com o cavalo é a parte mais fácil do trabalho hehehehehe
Outra coisa que decidi não fazer com meus alunos é gritar com eles, agredir verbalmente deixando a pessoa constrangida e com medo.. essas são práticas muito comuns em hípicas e estabelecimentos com base militar, eu acho isso um bela de uma bosta falando a real!
Ser firme não tem nada a ver com ser bruto, ignorante, incompreensivo com os praticantes e com os animais.
Eu passei por essas coisas e além de não gostar ela atrasaram meu desenvolvimento por alguns traumas que tive durante a aprendizagem, ainda mais porque comecei bem cedo, não funcionou pra mim, não funcionava pra muitos alunos e eu via isso. Carreguei comigo o que funcionava, e o resto vai pro lixo mesmo, não passo pra frente!
As pessoas devem ser respeitadas e seu tempo de aprendizagem também, então optei por aulas individuais e não em grandes turmas na pista.
Ganha menos dinheiro Thaysa! Sim, ganha menos dinheiro, mas a qualidade aumenta absurdamente e os alunos não saem, não escolhem outro professor e vão embora, isso ando vendo ja a 15 anos, e eu prefiro pois sei que a pessoa se sente bem nas aulas, conta os dias pra ir montar, se empolga, se esforça mais, e por fim sempre agradece muito! O reconhecimento é o que mais me move no que faço e isso sempre tive de sobra! Pode não me deixar rica, mas me deixa muito feliz!!
Enfim, acho que ja falei demais...
vão algumas todos de cavalos que gostei muito de montar...
Xilofone do TOP - lusitano
Kamaro LM - árabe
Moniq You Bet - Paint Horse
Apache - árabe x paint horse
Vulcão DMJ - lusitano
Raça Friesian - não me lembro o nome dele
Champ - clydesdale
Jane, minha éguinha - árabe x QM
Abraços a todos!
Até a próxima!!
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